segunda-feira, dezembro 12, 2005

... Felatios ...

...Aproveito então para desde já analisar a questão do "Felatio".Como sabem nos tempos em que ainda praticava o coito nas suas vastas, multiplas e caudalosas vertentes, uma das facetas mais apreciadas era deixar que as moçitas, cujas boquinhas sequiosas faziam palpitar o nabo desde o saco até à extremidade do canal da uretra que como sabem no meu caso é uma distância obscenamente ridícula, fizessem zaragatuas. Tudo a bem da investigação otorrinolaringologista, tal como se pratica no Instituto Camara Pestana. Recordo com alguma saudade algumas mamadas que podiam ser consideradas históricas, não só pela natural apetências das moças, mas muitas vezes pela situação caricata de deixar algumas verdadeiramente engasgadas... de resto a expressão engasgar é do mais puro e fino recorte artistico. Mamada que se prezze tem de ser acompanhada pelo vómito podendo mesmo ser este, o vómito, acompanhado pela libertação de algumas secreções que por vezes assumem mesmo a forma de sucos gástricos e resíduos sólidos. Existem contudo contra-indicações: Nunca ir vestido com roupinhas caras e claras para estas práticas, salutares. Recordo uma história onde certa personagem a poucas horas de apresentar um programa e estando já vestidinho para a coisa, autorizou que uma sua colega lhe mamasse o nabo, mamada, diga-se, verdadeiramente fabulosa que era composta por todos os elementos que devem fazer de uma mamada um momento de sublime beleza artistica, desde o famoso "nunca fiz isso", ao habitual "quando te estiveres a vir avisa", o incontornável "tenho nojo das secreções" e o inevitável "nunca engoli". Invariavelmente não largava, não queria ser avisada, engasgava-se, cuspia, salivava mas terminava sempre com a engolidela da ordem não deixando um pingo sequer para amostra. Só que, nesse fim de tarde, a coisa correu menos bem e os cabeçudinhos acabaram quase todos, juntamente com resquícios da feijoada do almoço, na camisa, bem engomada, do personagem. Imaginem o escândalo que foi chegar ao guarda-roupa e ter que pedir à responsável, que tinha idade para ser avó de um qualquer de nós, para trocar a camisita por uma impoluta... a piada da coisa foi a resposta da senhora: " Filho para evitar situações destas com a camisita, para a próxima vê se usas camisita".Resta acrescentar que a moça em questão contou tempos mais tarde que num exame efectuado numa clínica, mais propriamente uma endoscopia, acusou cabeçuditos no estômago... Enfim coisas da vida de quem, quando praticava as artes indecorosas do sexo, gostava que as moçitas estivessem a trabalhar com qualquer coisita no estômago...